27 de julho de 2010

E o Mito Permanece


Muitos acreditam que a evolução da ciência anula a função do mito. Mesmo assim, apesar de a ciência se sobressair atualmente, sempre haverá espaço para o mito.

O homem criou o mito para explicar o mundo e para encontrar conforto. O mito não só explica o que ocorre a sua volta como também ajuda: com a explicação, o indivíduo muda seu modo de agir – e muitas vezes para melhor. Um exemplo é o do Czar Alexandre, da Rússia, que, antes de derrotar o exército napoleônico, teve um sonho no qual Deus dizia a ele que isto ocorreria. Ao contar o sonho a seu próprio exército, houve um incentivo e maior confiança de que eles conseguiriam derrotar seus inimigos.

No entanto, ao longo do tempo, o homem começou a procurar explicações mais concretas e objetivas para os acontecimentos. Através de pesquisas e experimentos científicos, os seres humanos tentavam provar as teorias existentes. Com o avanço da ciência, esta foi ganhando cada vez maior credibilidade. Ela passou a ter o caráter explicativo e, muitas vezes confortador que antes só existia no mito. Este, por sua vez, foi perdendo a credibilidade.

Apesar disso, muitos ainda acreditam em diversos mitos, já que, mesmo não sendo de todo explicativos, fazem efeito. Mesmo com o fato de não haver motivo pelo qual um ritual melhore a colheita, este dá maior confiança àqueles que cuidam dela e que, portanto, dedicam-se mais para que saia tudo bem. Além disso, os mitos conseguem abranger áreas que a ciência ainda não conseguiu explicar, o que garante ainda hoje alguma credibilidade àquele. Algumas pessoas que vêem – ou dizem que vêem - espíritos, por exemplo, têm seu ‘dom’ justificado pela crença, mas não pela ciência.

Portanto, percebe-se que, mesmo com a ciência cada vez mais presente na vida do homem, ela não anula a existência do mito. Este sempre permanecerá na vida das pessoas.


(Fuvest 1996)

22 de julho de 2010

Solidariedade dividida


A solidariedade é um dos princípios básicos previsto em documentos como a bíblia cristã e, até, na Constituição brasileira. Mas, será que na prática é exatamente como o proposto?

Ao longo da história humana, a solidariedade sempre esteve presente. Durante a Revolução Francesa, um dos princípios propostos foi a fraternidade, ou seja, tratar a todos como se fossem irmão, ser solidário a todos. Apesar dessa proposta, a França dos dias de hoje é conhecida como um país que luta fortemente contra a imigração – é contrário, assumidamente, a ser solidário a outros povos – um bom exemplo disso ocorreu nas últimas eleições lá ocorridas: LePenn, político ultraconservador, criticou uma candidata à presidência pelo simples fato de ela ser mulher e africana, de ser uma imigrante em seu país. Outro exemplo dessa contradição ocorre nos princípios cristãos. Enquanto promete ajudar a todos, independente de quem seja, a Igreja Católica foi a principal responsável pelas Cruzadas, uma guerra ‘santa’ contra os muçulmanos – ou seja, não respeitava aqueles que tinham diferentes crenças e, consequentemente, não era solidário a eles.

Como é possível perceber, a solidariedade existe, mas nem sempre como é proposta na teoria. Se a ajuda deve existir apenas pelo fato do outro ser da mesma espécie, o ser humano criou especificações. A pessoa só é solidária quando não se prejudicada com isso. Praticamente ninguém, por exemplo, daria abrigo a Osama Bin Laden, o terrorista mais procurado pelos EUA – e consequentemente pelo mundo – pois, caso fosse descoberto, seria gravemente prejudicado.

Por isso, existem os diferentes graus de solidariedade. Ela é dividida em diferentes níveis, dependendo da situação, os custos e os efeitos de sua ação. Ao praticar a solidariedade, a pessoa mede os riscos – por exemplo, se emprestar muito dinheiro pode correr o risco de não recebê-lo de volta - e os benefícios – com a adoção, com certeza a vida de uma criança será melhor, ela terá mais oportunidades. E, depois, conclui se vale a pena ou não.

14 de julho de 2010

As escolas familiares


A Relação entre as escolas e as famílias tem mudado de maneira perceptível ao longo do tempo. Mas nem sempre essas mudanças são para melhor.
Há 30 anos, a escola era mais respeitada. Os pais, mais presentes, exigiam que seus filhos fossem mais responsáveis, aceitassem suas notas e lutassem para superar suas dificuldades. Isso ocorria pelo fato de os pais estarem mais presentes na vida dos filhos e, com isso, acompanhar seu desempenho na escola e lhe dar educação

Ao longo dos anos, ocorreram várias mudanças. Três delas foram muito relevantes para a relação família – escola. A primeira foi o aumento da presença da mulher no mercado de trabalho, o que fez com que esta passasse menos tempo com os filhos. Com o mercado de trabalho mais exigente, os pais também passam mais tempo fora de casa. Essa ausência dos pais faz com que estes se sintam culpados por não participar ativamente da vida dos filhos e, por isso, não exigir tanto destes, além de passar a responsabilidade da educação apenas para a instituição de ensino. O último fator é a desvalorização do professor, que, ao invés de ser um mestre, uma autoridade, passa a ser uma pessoa comum.

Essas mudanças impactaram a maneira como os novos alunos são formados. Agora, os profissionais podem até ter qualidade no que fazem, mas têm civilidade. São adultos intolerantes, que desrespeitam e têm maior dificuldade em enfrentar obstáculos.

(ITA 2010)

10 de julho de 2010

A Condição Geral

Achei esse conto de Drummond muito interessante. Em poucas linhas, ele mostra como o homem é egoísta em relação ao mundo. O que vocês acham? Vale a leitura!

Imagem do Getty Images

A Condição Geral
Carlos Drummond de Andrade

O barro entendia que estão abusando da sua docilidade para a feitura de cerâmicas vulgares. A água queixou-se de recolher todas as imundícies da Terra, ela que sempre foi sinônimo de limpeza. O boi nem precisou falar: era a imagem da revolta contra o sacrifício da espécie - de todas as espécies imoladas. "E a mim?", gemeu a árvore, "a mim, que desempenho função vital no sistema da Terra, tacam-me foto ou retalham-me a serra e machado."

Os quatro concordaram que não está direito. Reclamaram do homem, e este lhes declarou que não podia fazer nada. Vive onerado de impostos, afligido de doenças, e mal tem tempo de se coçar. "Em vez de me coçar", acrescentou, "assisto a seriados americanos de televisão, enquanto não se inventa outra coisa. E me entedio. Voltem para seus lugares e guardem o que lhes digo. "Vocês pensam que ser homem é fácil?"

7 de julho de 2010

Liberdade a todos?


Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a liberdade deve existir de maneira igual para todos. Mas, na prática, ela apresenta diferentes graus de acordo com a situação de quem a possui.

A desigualdade econômica é um dos fatores que diferenciam esses graus de liberdade. Aqueles que têm mais dinheiro conseguem fazer mais coisas, como escolher uma carreira mais alternativa, viajar pra mais lugares, e, ainda, têm maior influência sobre os outros. Quando alguém mais influente e com mais dinheiro comete um crime, por exemplo, tem melhores condições para pagar advogados bons e, portanto, maior chance de ser absolvido – de continuar livre.

O status social é outro diferenciador. A fama, por exemplo, faz com que o famoso perca a liberdade de uma vida com privacidade, mas, ao mesmo tempo, ganhe privilégios entre as pessoas da população.

Os políticos também recebem maior liberdade. Uma prova disso é a imunidade parlamentar, que até 2001 só permitia o processo de deputados e senadores caso o congresso autorizasse e, hoje, dá imunidade ao expressar suas opiniões e seus votos; e o foro privilegiado, que concede aos políticos um julgamento separado dos outros cidadãos.

Portanto, apesar de a Constituição brasileira garantir o direito à liberdade a todos na mesma intensidade, isso não é possível na prática. Por maior que seja o esforço pela igualdade na liberdade de todos, sempre haverá pequenos diferenciais.

Guiné-Equatorial

Bom, eu estava lendo a Folha de São Paulo ontem e uma das manchetes me chamou a atenção: "Ditador respeita democracia e direitos humanos, diz Lula ". Mesmo sem conhecer muito sobre a Guiné-Equatorial, o que mais me chamou a atenção foi o fato de um ditador respeitar a democracia e os direitos humanos, coisa que não são típicas de um ditador. Por isso, resolvi pesquisar um pouco sobre o país, para ver se isso realmente valia ou não.


Para começar, essa é a localização da Guiné Equatorial. Seu território é separado em três, e a capital, Malabo, fica na ilha maior. O terrirório foi 'descoberto' pelos portugueses, em 1471, quando procuravam uma rota para as Índias. Depois, se tornou um importante ponto de tráfico de escravos. A terra, então, tornou-se domínio espanhol até o final da década de 60, quando tornaram-se independentes.

Durante os próximos anos, Francisco Nguema governou o país, se tornando um ditador, sem permitir eleições e se autodecretando primeiro ministro e ministro do exército. Enquanto esteve no poder, reprimia qualquer tipo de oposição, era autoritário e violava frequentemente os Direitos Humanos, criando leis como a proibição da pesca, de nomes espanhóis e ainda se autoapelidou de "Milagre único". Tudo era controlado por sua família e seus parenteses. Houve muitas mortes.

Até que, em 1979, seu sobrinho, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo - o atual presidente do país - organizou um golpe de estado, com ajuda do exército, que o tirou do poder. Hoje, ele é considerado o oitavo governante mais rico do mundo. Talvez não seja coincidência o fato de que Guiné Equatorial tenha o maior PIB per capita do continente, mesmo tendo o IDH médio.

Ano passado, Obiang foi eleito com 95 % dos votos, apesar de muitos acreditarem que as eleições foram fraudadas, e mantem-se no poder graças a um forte aparelho repressivo, do qual fazem parte os seus guarda-costas marroquinos.

A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)

O presidente da Guiné Equatorial decretou o português como uma das línguas oficiais do país, ao lado do espanhol e do francês. Isso ocorreu por uma condição para a entrada de seu país no CPLP. Ao entrar na Comunidade, receberá apoio dos oito membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) para que ocorra a difusão do ensino de português no país.

Há suspeitas de que, na verdade, a CPLP é utilizada, na verdade, com fins comerciais e econômicos, de modo que as empresas de países membros possam ter maior liberdade para comércio com novos membros. O Brasil é um dos países que apoia o ingresso da Guiné Equatorial. Apesar disso, as razões desse apoio é duvidosa, já que o país não fala realmente português e é alvo de denúncias sobre violações do direito humano. Segundo o analista político David Fleischer, da UnB, esse apoio ocorre com base em interesses nacionais. A Petrobrás tem interesses no país, que é produtor de petróleo, e o Brasil pode estar buscando mais um voto para o Conselho de Segurança da ONU.

Vale ressaltar que o próximo líder da CPLP, a partir de julho, é o presidente José Eduardo dos Santos, da Angola,país em situação parecida com a de Guiné Equatorial, já que ele também está no poder há trinta anos.

Presidente Obiang e Presidente Lula

Domingo, o presidente brasileiro chegou à Guiné Equatorial e foi recebido pelo próprio Obiang no aeroporto. Na segunda, Lula assinou acordos nas áreas de defesa, supressão de vistos e cooperação bilateral. e afirmou que ambos os países respeitam a democracia e os direitos humanos.
 
Fontes:

5 de julho de 2010

Meu dia em Chichen Itza

Bom, há alguns dias fiz um post sobre Chichen Itza, já que iria visitar esse lugar! Quando descobri que íamos à Cancun, já comecei a pesquisar sobre o que eu poderia fazer, e descobri que tinham muitas opções, como nadar com golfinhos, jantar com piratas, mergulhar, entre outros. Mas, é claro, o que mais me chamou a atenção foi o fato de eu estar do lado de importantes sítios arqueológicos dos Maias, uma civilização pré-hispânica pela qual eu sempre me interessei.


Como descobrimos que faríamos essa viagem um pouco em cima da hora, não deu tempo de ter um bom planejamento e tive que optar por apenas um dos vários sítios arqueológicos lá existentes. Queria ver todos, mas como só teria um dia para isso – e é um passeio que dura o dia todo – escolhi Chichen Itza. Por que exatamente esse? Bom, caso vocês não saibam, uma das 7 maravilhas do mundo moderno, que foram votadas em 2007, é a pirâmide de Kukulkan, localizada lá! E, é claro que, estando já em Cancun, eu veria uma das sete maravilhas do mundo, né?

Ao chegar em Cancun, ficamos na “Zona Hotelera”, chamada assim pois praticamente só tem hotéis. Hotéis e shoppings direcionados para, principalmente, estrangeiros. Por mais estranho que pareça, apesar da moeda corrente no México ser o peso mexicano, eles aceitam dólares na maioria dos lugares em que visitei.


No primeiro dia, aproveitei o mar. Aquele mar de um tom de azul inacreditável. E, também, fomos consultar a responsável pelos passeios no hotel. Apesar de eles já terem um passeio organizado – e ainda com um guia que falava português – achamos melhor irmos por nossa conta, já que havíamos alugado um carro e sairia mais em conta irmos por nós mesmos.


A cor incrível do mar!

Acordei no dia marcado para o passeio, tomei meu café da manhã e peguei um lanchinho que o hotel providenciava para os hóspedes que passariam o dia fora. A temperatura lá em Cancun já estava bem alta, por volta dos 34ºC – isso na primavera. A cidade de Cancun fica no Estado de Quintana Roo, na península de Yucatan, já Chichen Itza fica em outro Estado – Yucatan – também na península de mesmo nome. O tempo de viagem, de carro, foi de cerca de 2 horas.


Mas não fomos direto à nosso destino. No meio do caminho tivemos de passar no aeroporto, para confirmar as condições de nosso vôo. Minha mãe, minha avó e eu ficamos no carro, que não podia ficar parado, e meu pai entrou no aeroporto com a minha irmã. Enquanto esperávamos, resolvemos dar uma volta pelo estacionamento. Mas, diferente daqui, o estacionamento não tem tolerância! Entramos, ficamos menos de 5 minutos e tivemos que pagar 15 pesos (o equivalente mais ou menos a R$2,30).


Então seguimos nosso caminho em direção à Chichen Itza. A estrada, como haviam nos informado, era praticamente deserta. Só víamos a asfalto em nossa frente e árvores cercando a estrada. No meio do caminho, também encontramos vários trabalhadores tirando o que pareciam ser a grama que começava a invadir a estrada. Também passavam várias bicicletas – com grandes cestos com materiais – apesar de, ao longo da estrada, existirem várias placas proibindo o uso delas.


A estrada


Finalmente, depois de mais ou menos uma hora e meia de viagem, apareceu um posto de abastecimento – a única coisa diferente – e paramos para encher o tanque. Depois seguimos a viagem e logo chegamos ao sítio arqueológico.


O estacionamento não estava lotado, mesmo assim, cheio. Assim que descemos do carro, vieram uns 3 ‘guias’ perguntando que língua falávamos e se oferecendo para acompanhar – um deles inclusive falava portunhol! Recusamos e continuamos a andar em direção a entrada. Lá estava ainda mais quente que Cancun, não sei exatamente qual a temperatura. Enquanto andávamos, aparecia sempre alguém oferecendo uma ‘lembrança’ do lugar. Acabamos comprando um chapéu, para nos proteger do sol, que estava muito forte.


Logo depois de comprar as entradas, sentamos para comer nosso lanche. Eu, que já sou um pouco enjoada para comer, abri meu sanduíche para tirar o presunto, e deixei algo que julguei ser uma azeitona. Mas não era. Na verdade, tinha uma pimenta no meio do sanduíche. E eu, pega de surpresa, quase deixei meu lanche cair. De resto, não havia nada muito diferente. Uma banana, uma barra de cereal, um saquinho de batatas e um suco de maçã, que já estava quente.


Depois de nosso ‘almoço’, entramos finalmente no sítio arqueológico. Depois de passarmos por mais vendedores de ‘souvenirs’, que insistiam que levássemos algo, a visão foi incrível. Lá estava ela, a pirâmide de Kukulcan. Maravilhosa! E, com certeza, só de vê-la valeu toda a viagem. Compramos um livrinho, para nos guiar e contar tudo o que havia lá e o que era cada coisa.

A pirâmide de Kuklcan

Depois, passamos pela arena onde era jogado o ‘jogo da bola’, um jogo no qual os Maias se separavam em dois times e tentavam, com os joelhos, acertar uma bola feita de látex num aro, localizado a uns 2 metros de altura. Depois eu vi uma interpretação do jogo, num parque temático chamado Xcaret, que eu fui em outro dia. Enquanto estávamos lá, vimos uma reportes filmando e jogando futebol – provavelmente fazendo alguma reportagem relacionada com a Copa do Mundo, que ainda não tinha começado. Eu fico imaginando como é que os Maias conseguiam acertar a bola naquele aro – tão alto – e, por incrível que pareça, quem acertasse a bola no aro recebia um dos maiores privilégios para eles: ser sacrificado!

Quadra do jogo da bola

Continuamos andando em direção ao poço sagrado. Foi então que eu comecei a sentir uma dor de cabeça. Muita dor de cabeça, e tudo por causa do sol! O poço era mais afastado, e para chegar até ele, tínhamos que passar por uma coluna – que para mim, naquela hora, pareceu infinita – de mais vendedores insistentes de lembrancinhas. A minha dor de cabeça só piorou.


Finalmente chegávamos ao poço, um lugar super tranqüilo, e com sombra. Resolvi sentar e observar o poço. Também me molhei um pouco com a água que comprei – não era possível me molhar com a água do poço, que era muito fundo. Depois de me acalmar e ter a dor de cabeça amenizada, voltamos a caminhar e conhecer o sítio arqueológico.


Tudo lá era muito interessante – ainda mais para mim, já que sempre me interessei em história. Vimos o lugar onde os sábios moravam, vimos a casa de banho, o observatório – muito parecido com os que existem hoje -, vimos o mercado e o que seria a base de um de seus templos. Enquanto passeávamos, uma breve garoa esfriou um pouco o tempo, o tornando mais agradável, apesar de ainda quente.


Depois de muitas fotos e de muitas voltas pelo sítio arqueológico, voltamos à nosso ponto de partida, na frente daquela pirâmide impressionante. Sentamos e a observamos por mais um tempo.


Saímos, então, e eu capotei no carro, depois desse dia no sítio arqueológico. E, apesar do vendedores (que, como eu já disse, eram MUITO insistentes) e da minha dor de cabeça, o passeio valeu a pena!

1 de julho de 2010