24 de maio de 2010

Confiar ou não?


Dentre vários fatores, a confiança é fundamental para a construção e manuntenção de uma sociedade. No entanto, a transformação desta exige mudanças nas formas de confiança existentes.

A falta de confiança nos outros inviabiliza a vida em sociedade. Para a existência de uma organização, o ser humano precisa confiar no governo e nos demais homens. Em sociedades mais simples, a confiança é baseada na vida em comum das pessoas, ou seja, aqueles que frequentam os mesmo lugares, têm os mesmo costumes, têm a mesma cultura acabam desenvolvendo uma confiança mútua.

Nos dias de hoje, no entanto, a vida social nos países mais desenvolvidos é tão complexa que não é possível manter a confiança baseada apenas na cultura. Com a industrialização e a globalização, as relações entre empresas, por exemplo, são amplamente documentadas, para que se tenha prova caso uma das partes não cumpra com a palavra. Desse modo, a confiança aparece apenas de um contrato, sendo, assim, artificial.

Entretanto, a confiança não mudou nas relações pessoais particulares. Não é possível viver desconfiando de parentes e amigos. A confiança natural rege relações como a amizade, o casamento, a família e, mesmo sem um contrato, é possível depositar sua confiança no outro.

É possível perceber, então, que, mesmo com mudanças drásticas na sociedade, a confiança em relações particulares continua igual. A confiança artificial, criada, com sucesso, como forma alternativa para relações comerciais, não é aplicada em âmbito particular, já que a insegurança e a desconfiança não podem ser a base das interações que se dão nesse espaço.

18 de maio de 2010

Aluno Exemplar?


Adam sempre sonhara em estudar em Harvard. Apesar de seu desejo, nunca se esforçou o suficiente para entrar em tal instituição. Ao invés disso, matava as aulas, deixava todas as lições para última hora - isso quando fazia - enfim, só tirava notas baixas. No último ano, ao perceber sua situação, tentou melhorar um pouco suas atitudes, mas de nada adiantou - continuou indo mal.

Mas nem por isso desistiu. Um amigo que trabalhava na gráfica dos pais resolveu ajudá-lo. Mas nada era de maneira correta. Eles falsificaram o história de Adam, melhorando-o, e falando que ele já vinha de outra universidade antes e, para ajudar, pegaram o histórico do irmão desse amigo, que era um aluno exemplar, e copiaram seus feitos.

Não deu outra. O pedido de transferência fora aceito. A partir de então, Adam era aluno de Harvard. No começo, feliz por conseguir realizar seu sonho, se esforçou ao máximo, para provar que realmente era aquele aluno que dissera ser. Apesar disso, não conseguia ir bem, já que nunca tinha estudado de verdade antes - e não era agora que conseguiria.

No primeiro ano, pegou dependência de várias matérias. Estava quase desistindo e não queria que descobrissem sua fraude. Por isso resolveu tentar transferência para outra universidade - Brown ou Yale. Mas, antes que pudesse fugir, o reitor, estranhando a dificuldade daquele aluno excepcional, resolveu analisar o histórico. E, percebendo uma coincidência com um aluno recém - transferido - o irmão do amigo de Adam, por acaso - percebeu a fraude.

Chamou os dois meninos para conversar. E percebeu que Adam que realmente estava enganando a renomada universidade. Além de o expulsar de Harvard, o reitor também denunciou o ex-aluno à polícia. O jovem foi acusado de mais de 20 crimes e preso.

Ao sair da prisão, 2 anos depois, Adam se determinou a voltar a Harvard. Só que dessa vez de modo justo - e conseguiu, finalmente, realizar seu sonho de maneira honesta.



10 de maio de 2010

A Civilização Maia

Pirâmide em Chichen Itza


A civilização Maia viveu na América há mais de 3000 anos, principalmente na Península de Yucatán, hoje no México, e sua cultura e sociedade era uma das mais densas do mundo. A cultura é conhecida por sua arte, arquitetura e conhecimentos matemáticos e astronômicos – muito avançados para sua época.



A arquitetura

A mais famosa são as pirâmides, localizadas em lugares como Chichen Itza, um sitio arqueológico localizado perto de Cancun que foi nomeado uma das sete maravilhas do mundo, além de ser um patrimônio da UNESCO.



O calendário

O calendário não é o original da América pré-colombiana, mas o mais sofisticado. Os maias, assim como os astecas, tinham melhor documentado e entendido o modo de usar o calendário.



Escrituras e Arte

Os maias foram a única civilização pré-colombiana a ter língua desenvolvida na escrita. A arte também é considerada, por muitos, a mais sofisticada e bonita do antigo Mundo novo.



A árvore da vida

Os maias reconheciam os quatro pontos cardeais e os associava com cores: Leste com vermelho, norte com branco, oeste com preto e sul com amarelo. Também tinha uma quinta direção – o centro – que era associado com um azul – esverdeado. Esse centro era representado por uma árvore, conhecia como a “Árvore Maia da Vida”, que conectava o centro da terra com o submundo e com o paraíso.



Os deuses

Existiam 13 deuses pertencentes ao céu e 9 pertencentes ao submundo. Os elementos naturais, assim como as estrelas, planetas, colheita, números, dias e períodos de tempo tinham seu próprio Deus. O humor dos deuses maias mudavam de acordo com o calendário maia ou a posição do sol, lua e estrelas. Os principais deuses eram Chaac, deus da chuva e do trovão; Ixchel, deusa jaguar dos nascimentos; Ah Puch, deus da morte.



Hoje em dia, mais de 500 línguas maias ainda são faladas. Parte de suas cidades foram preservadas e podem ser visitadas.


(traduzido e adaptado desse site)

4 de maio de 2010

Quem procura acha

Imagem retirada de Getty Images

Com o avanço constante da tecnologia e da globalização, as informações estão cada vez mais acessíveis à população, através da internet. Apesar disso, não é possível ter plena confiança naquilo que se veicula por esse meio de comunicação.

Existem vários motivos que geram a desconfiança quanto a informação presente na internet. Um deles é o grande número de documentos apócrifos, ou seja, cujo autor não é revelado. Isso permite que ele escreva documentos sem veracidade – e não seja reconhecido por tal ato. Além disso, também há publicações de falsa autoria. Isso ocorre, por exemplo, quando o escritor, para tentar convencer o leitor a ler seu texto, já que autores conhecidos são mais procurados; ou para prejudicar o verdadeiro dono do nome.

No entanto, mesmo com fontes não – confiáveis, é possível realizar uma pesquisa de qualidade na internet. Para tal, ao ler um texto, deve-se procurar verificar se a fonte é confiável, entrando em sites de institutos e universidades renomadas, por exemplo. Além disso, para garantir a veracidade do texto, o recomendado é procurar confirmar a informação em diferentes lugares, comparando seus conteúdos.

Ressalta-se também que, sem a internet, algumas informações não seriam acessíveis. A Biblioteca Mundial Digital da ONU é um exemplo disso. Objetos que antes só eram acessados através de viagens, dinheiro e tempo estão agora disponíveis em qualquer idioma, de graça e na velocidade de um clique.

Portanto, apesar de a internet divulgar informações incorretas, ela também divulga conteúdos de grande valor. Por isso, este meio de pesquisar não deve ser excluído. Só cabe ao indivíduo saber diferenciar o bom do ruim para, assim, não se prejudicar.

(Fuvest 2008)