12 de janeiro de 2010

Cadê minha comida?!


Imagem retirada de Getty Images

Um dia, resolvi dar uma festa. Convidei muita gente, mas apareceram mais que o esperado. É claro que ter penetras na sua festa não é bom, mas isso significa que a festa estava boa! Os jovens que estavam lá começaram a mexer no som e colocar aquelas músicas esquisitas que ele ouvem. E realmente era estranha! Parecia que estavam construindo algo de madeira! Sem querer ofendê-los, mas essas músicas são horríveis!

Depois da festa, a casa estava uma bagunça. Isso é ruim em morar sozinho: ter que arrumar tudo sozinho. Ao acabar, fui buscar algo para comer, mas os convidados esvaziaram minha geladeira. Fui ao supermercado e comprei estoque para a semana inteira (Assim não precisaria voltar ao supermercado, o que acho uma perda de tempo).


No dia seguinte, abri o armário para pegar meu terno e, pelo amor de Deus!, como meu armário fedia! Abri a geladeira e peguei um iogurte para tomar a caminho do trabalho. Sempre compro o número certo para tomar todo dia.

Antes do fim da semana, os iogurtes já haviam acabado! Estranhei, já que sempre compro o número certo, mas errar é humano, fazer o quê? Já à noite, a comida do jantar também acabara. Ou estou ficando louco, ou errei nas comprar dessa vez! Resolvi comprar tudo de novo, para durar uma semana e, agora, certo.

Em menos de uma semana, de novo, a comida acabou. Estranhei muito. Como é que estava acabando tão rápido? Será que eu estava comendo sem perceber? Já ouvi falar de muita gente que come algo e quando vê já acabou! Será que EU agora era uma dessas pessoas? Por precaução, resolvi comprar uma câmera para saber se eu sou sonâmbulo e roubo minha comida a noite ou o que estava acontecendo.


Cheguei em casa do trabalho, guardei meu terno no armário (que continuava fedendo – precisava chamar alguém para ver o que estava acontecendo), e liguei a TV. Ao colocar o vídeo da câmera, fiquei surpreso: uma mulher entrou pela porta da cozinha, pegou MINHA panela e fez o MEU macarrão para si. Então, após comer tudo, lavou a louça. Logo, abriu a geladeira e tomou o MEU iogurte! O pior foi que, depois disso, ela saiu pela porta da cozinha como se estivesse em sua própria casa – como se fosse a coisa mais normal do mundo.


Chamei a polícia, que veio rapidamente e se pôs a procurar a mulher. Abriram o armário onde eu guardo meu terno (estava fedendo mais que nunca), começaram a bater no piso e... Lá estava ela: a minha que roubava MINHA comida e ainda tinha a cara-de-pau de alojar-se na MINHA casa.
Agora, de uma coisa tenho certeza: nunca mais dou uma festa em casa!