
Mais uma temporada de Black Mirror e é claro que eu tinha que comentar sobre ela, né?
USS Callister
Inspirado em Star Trek, o episódio mostra um tipo de videogame em que é possível clonar uma pessoa real para dentro do seu jogo preferido. Aqui, o jogo foi criado por um gênio incompreendido, que decide clonar todos os seus desafetos para o jogo e os mesmos precisam aprendem a lidar com ele - senão vão
Mas as pessoas que foram clonadas não fazem ideia do que aconteceu - só acordam inesperadamente num mundo completamente diferente e tem que aprender a viver por lá.... e principalmente aprender a conviver com alguém que é completamente diferente no mundo real. Imagina que desespero? Será que eles vão se safar?
Arkangel
Crocodile
Tudo parece perfeito, mas Rob reaparece para contar que quer confessar o crime. E é claro que ela tem que impedir isso de acontecer. E isso cria um efeito borboleta, quando ela presencia um acidente de trânsito - e precisa ter suas memórias revisitadas para descobrir o que realmente aconteceu naquele dia.
Eu fiquei um pouco agoniada com esse episódio, que não está entre os meus favoritos. Mia é uma pessoa fria, pronta para fazer o que for para manter sua vida perfeita - por mais difícil que seja. E isso me deixou realmente aflita.
Hang the DJ
No futuro, todas as pessoas têm um dispositivo que controla a sua vida amorosa. Ele mostra quem será seu próximo encontro e quanto tempo esse relacionamento vai durar. Logo conhecemos Frank e Amy, que estão no seu primeiro encontro com esse dispositivo - e os dois não vão ficar juntos por muito tempo. Mas será que o dispositivo sempre acerta?
Achei esse episódio bem fofo, e ele se tornou um dos meus favoritos da série! Apesar disso, não curti muito o final - achei uma alternativa muito fácil e que não explica muita coisa. Fiquei bem curiosa para saber mais sobre esse mundo!
Metalhead
O episódio é filmado em preto e branco - o que eu achei que fosse me incomodar, mas foi bem tranquilo. Achei aflitivo, por conta da perseguição sem fim, e principalmente no final, quando descobrimos qual era a mercadoria que fez com que a protagonista passasse por tudo o que passou. Não gostei muito de saber o que exatamente aconteceu para que o mundo ficasse daquele jeito (sim, eu amo esse tipo de explicação), mas o episódio é bem interessante.
Black Museum
O primeiro objeto é um capacete que permitia a um médico sentir o sintoma de seus pacientes, permitindo um diagnóstico mais rápido - mas por um efeito colateral, o médico passa a ficar viciado em dor e disposto a fazer qualquer coisa para continuar sentindo. A segunda história mostra uma mulher em coma que tem sua consciência transferida para a mente de seu marido - o que pode gerar um grande conflito.
Por fim, temos a atração principal do museu: um condenado que teve sua consciência clonada e pode ser executado por qualquer um dos visitantes - e, é claro, todos vão assistir o sofrimento real de uma pessoa sendo eletrocutada, e levar um souvenir de lembrancinha... Mesmo não sendo uma pessoa, será que isso é ético?
A série, como sempre, levanta muitas questões quanto à relação dos seres humanos com a tecnologia - principalmente com a possibilidade de a mesma afetar a nossa mente. Não acho que essa foi a melhor temporada, mas mesmo assim é muito boa - e não perdeu a qualidade incrível que a série tem!
0 comentários!