Confissão
Texto por Duda Razzera
Autora de "Cartas para Você" e colunista do blog.
Oi, gente! Segue mais um dos meus textos. Espero que gostem!
É isso mesmo. Tenho
uma confissão a fazer. Não é nenhuma dessas confissões que a gente faz na
igreja e depois recebe umas três Ave-Marias e cinco Pai Nosso para rezar. É uma
daquelas confissões que você não tem coragem de confessar nem pra si mesmo, mas
que está ali, no fundo da sua mente.
Sem mais delongas,
minha confissão é a seguinte: eu já imaginei como seria eu e você como um
“nós”.
Quando me perguntam
porque você, eu disfarço. Sempre digo que não tem nada a ver, que você é só meu
amigo, que não te vejo com esses olhos. Na realidade, não estou mentindo. Mas é
que eu me pego imaginando os benefícios que você traria para minha vida se
fossêmos um “nós”.
O seu jeito
despretensioso e seu sorriso descontraído fariam maravilhas à minha pele, meu
bem! Acho que até as minhas olheiras diminuiriam...
Com você meu riso é
fácil, as histórias são muitas e a alegria é certa. Com você não tem dia cinza,
não tem mal humor e nem depressão.
É como se com você
eu me desprendesse de toda a negatividade e focasse só no que existe de bom. Eu
invejo essa sua filosofia de vida.
Só que o encanto
pára por aí. Não basta gostar da maneira de ver a vida que uma pessoa tem para
a gente se apaixonar por ela.
Eu amo você, de
verdade... como amigo.
Só que para não
mentir e dizer que eu nunca pensei na possibilidade, hoje eu confesso: eu já
imaginei como seria eu e você como um “nós”.
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