10 de maio de 2020

O Serviço de Entrega da Kiki


Ao completar 13 anos, seguindo a tradição de todas as bruxas, Kiki deve se mudar para uma cidade na qual não haja nenhuma bruxa e passar lá um ano morando sozinha em uma espécie de “estágio”. Após achar uma bela cidade à beira mar, Kiki e seu gatinho Jiji tentam se adaptar à nova vida.

Eu achei o filme muito fofinho. A Kiki é uma personagem bem determinada e quer muito conquistar o seu espaço no mundo. Com seu jeitinho único, sempre tentando entender como deve se portar, Kiki faz o que precisa para conquistar o seu próprio público. E, é claro, sempre contando com a ajuda de Jiji, seu gatinho preto.

Mais uma vez, Miyazaki conseguiu prever o futuro e ver algo que é muito comum hoje em dia: a Kiki era um serviço rappi de luxo... Afinal, ela faz os deliveries dela voando ao invés de usar uma moto! Não sei como é assistir o filme com o olhar da época em que foi lançado, em 1989, mas hoje acho que ela poderia usar os poderes dela de alguma outra forma, já que esse tipo de serviço está bem mais concorrido! Só seria mais um quebra-cabeça para ela conseguir decifrar o que fazer!

Uma coisa que percebi nos filmes do Studio Ghibli e que ainda não entendi muito bem: muitas vezes os personagens pegam birra de outro sem nenhum motivo aparente. Isso acontece com a Kiki, que implica com um garoto de sua idade em sua primeira interação - ainda que o menino estivesse tentando ajudar.

Mesmo assim, tendo em vista todas as dificuldades que ela estava tendo para se adaptar, relevei um pouco essa teimosia dela e curti o filme!

Assista ao trailer: