6 de setembro de 2018

Jane the Virgin - 1ª Temporada

Quando Jane (Gina Rodriguez) era mais nova, a avó dela a convenceu de duas coisas: telenovelas são a melhor forma de entretenimento, e mulheres devem proteger a virgindade a qualquer custo. Agora, aos 23 anos, a vida de Jane tornou-se tão dramática e complicada quanto as telenovelas que ela sempre amou, após uma série de surpreendentes eventos que fizeram com que ela fizesse, acidentalmente, uma inseminação artificial.
Jane sempre adorou planejar cada passo da sua vida: ela ia se formar na faculdade, casar com seu grande amor, conseguir se estabilizar no emprego dos sonhos e, finalmente, ter um filho. Inclusive, uma de suas principais preocupações é casar virgem. Desde que sua avó mostrou o que acontecia depois que se perdia a virgindade, ela decidiu que só vai fazer sexo depois de casada. É claro.

E tudo está indo exatamente como planejado: ela está se formando como pedagoga na faculdade, está noiva do detetive Michael, e trabalha por enquanto como garçonete em um grande hotel de Miami. Mas sua vida vira de cabeça para baixo quando, sem esperar, recebe a notícia de que está grávida. 

Ela foi inseminada artificialmente por engano com o que seria o filho de Rafael, o dono do hotel em que trabalha, que está prestes a se divorciar de Petra. E não é só isso: a médica que realizou o procedimento é a irmã dele. Mas é claro que as coisas ficam ainda mais complicadas quando alguns assassinatos começam acontecer dentro do hotel, deixando tudo ainda mais confuso!

A história é narrada bem no estilo das telenovelas mexicanas - uma das atividades preferidas de Jane, que cresceu rodeada dessas histórias dramáticas, assistindo desde pequena com sua mãe e sua avó. Ao mesmo tempo que temos suspense - afinal, queremos saber quem é Sin Rostro, o bandido por trás de todos os assassinatos que estão acontecendo -, também temos romance, comédia e, claro, drama.

Jane é uma protagonista incrível. Apesar de tudo o que acontece em sua vida, ela é sempre positiva e tenta olhar tudo de um modo otimista. Mas, é claro, sua mente está sempre a mil e ela imagina todas as possibilidades de uma mesma coisa (e nós vemos como ela vê sua futura filha, seu antigo eu e muitas outras coisas que não estão acontecendo de verdade).

Sua família também é muito engraçada - desde sua avó, católica fervorosa que passou para Jane seus ensinamentos; sua mãe, que é o extremo oposto; e seu pai, que é super egocêntrico, mas também é cômico. 

Com certeza, é uma série que indico para quem quer passar o tempo de forma leve, se divertindo e rindo das situações que os personagens se colocam. E, posso dizer, a narrativa que acompanha a história deixa até a parte do drama engraçada. Vale a pena!