16 de janeiro de 2017

Nova Era

Nome: Nova Era
Autora: Chris Weitz
Editora: Seguinte
Páginas: 248

spoilers dos primeiros livros:

Em "Mundo Novo", descobrimos que a Doença devastou os Estados Unidos, deixando só os adolescentes como sobreviventes. Em Nova York conhecemos o tribo da Washington Square, que decide ir em busca da Cura.

Em "Nova Ordem", o casal protagonista acaba se separando. Enquanto Jefferson, o generalíssimo da tribo volta para anunciar a Cura e propor uma nova forma de governo em Nova York, Donna recebe uma bolsa de estudos em Cambridge, sendo levada a acreditar que sua tribo fora destruída. Mas não foi bem assim.


Em "Nova Era", a tribo de Washigton Square volta a se reunir em Nova York. A ameaça é muito maior do que qualquer um da tribo imaginava: a cidade está com os instrumentos necessários para liberar o arsenal de mísseis nucleares do país.

O plano de Jefferson deu errado. O garoto tinha o intuito de unir todas as tribos de Nova York para, então, ministrar a Cura para todos. Mas as coisas não ocorrem como o planejado e agora é perseguido por todos os adolescentes da cidade.

Donna, por sua vez, não pensou duas vezes antes de retornar para Manhattan assim que descobriu que seus amigos estavam vivos. Para ela, não importa o que está realmente acontecendo com o mundo. O importante é reencontrar e garantir a segurança de todos.

Mas é claro que não podem deixar o perigo iminente totalmente de lado. A maleta e os códigos para a liberação de todos os mísseis nucleares dos Estados Unidos foram deixados lá - e estão na mão da tribo de Uptown, a mais violenta da cidade.


Gostei muito da trilogia! Sem dúvidas, Chris Weitz consegue trazer a magia do cinema para as páginas do livro, com muita ação ao longo das páginas. Realmente, a narrativa nos deixa ansiosos para descobrir o que vai acontecer nos próximos capítulos.

Um dos fatores que me deixaram muito animada foi o fato de ter vários narradores (e a diagramação, com a tipografia diferente para cada um deles, sem dúvidas deixa tudo ainda mais interessante). O Crânio, um dos personagens, por exemplo, tem o raciocínio super rápido - e a sua parte da narrativa demonstra bem esse seu tipo de pensamento. Nós conseguimos saber exatamente as motivações e intenções  de cada um dos personagens, além de ver tudo de mais de um ponto de vista, ainda que não tenha a narrativa em terceira pessoa.

Sempre gostei muito de distopias e cenários pós-apocalípticos e, sem dúvidas, essa trilogia não decepcionou! Tem todos os elementos para deixar o leitor grudados nas páginas até a última folha! Sem dúvidas, vale a pena a leitura!