O cinema é uma arte presente na vida de muitos, de modo a atrair muita gente, juntar diferentes gostos e gerar muitas discussões. Nada mais justo que criar um filme que fala sobre o cinema, na melhor metalinguagem possível.
Cinema Paradiso fala exatamente sobre a sétima arte: o cinema. A história tem como personagem principal Totó, um garotinho apaixonado por cinema, que quer ficar o tempo todo junto com Alfredo, o dono do cinema de sua cidade, que ensina o menino as artes de rodar os filmes e divertir centenas de pessoas ao mesmo tempo.
Uma cena que demonstra bem a felicidade da população em relação aos filmes aparece quando, depois de uma sessão, ninguém quer ir embora. Alfredo, então, vira o projetor para a praça em que se localiza seu empreendimento. É exatamente esse momento de êxtase que mostra que o cinema nem sempre é só bom: os filmes, naquela época altamente inflamáveis, pegam fogo - e, junto com ele, Alfredo sofre queimaduras e fica cego. Para substituí-lo, Totó passa a projetar o filme - e cumpre esse papel ao longo dos anos, quase sempre acompanhado daquele que permitiu que fosse levado à essa paixão: Alfredo.
Enquanto Totó cresce, é legal de observar a grande evolução do cinema: das cenas em que não aparecia nenhuma parte do corpo de mulher, à cena de beijos e nudez; os filmes, altamente inflamáveis, que perdem essa característica; os filmes antes preto e branco, e depois com cores... É triste, porém, ver a decadência do Cinema que o protagonista tanto amou em sua infância e adolescência, quando ele volta à sua cidade natal anos depois.
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