Imagem retirada de Papel Pop

Ryan Stone e Matt Kowalski estão em uma missão rotineira para reparar o telescópio espacial Hubble. Ela é uma cientista, em sua primeira visita ao espaço, após apenas 6 meses de treinamento. Ele, um astronauta veterano e comediante, em sua última visita ao espaço. Enquanto consertam o telescópio, uma ordem de abortar a missão chega - um satélite foi destruído e os destroços estavam indo em sua direção.

Depois de serem atingidos, os dois descobrem ter sido os únicos sobreviventes da missão. E devem, juntos - e sem contato com a Terra - descobrir como sobreviver nesse ambiente totalmente hostil, com perigo de serem atingidos novamente por destroços ou de ficar sem ar. A única esperança é ir até a Estação Espacial Internacional,  onde podem pegar outra nave para voltar para a Terra.

O filme foi considerado um dos melhores sobre o espaço já feito - e, na minha opinião, tudo pareceu bem real. Não duvido nada que os professores de física, a partir de agora, vão recomendar esse filme - além de 2001, uma Odisseia no Espaço - para explicar as leis da física quando não há gravidade.

Sandra Bullock comprova que é uma ótima atriz e consegue nos segurar do início ao fim praticamente sozinha. George Clooney conseguiu nos convencer como o astronauta bem humorado que não se desespera nem quando sabe que está prestes a morrer sozinho no espaço. Ao longo do filme, percebemos vários sentimentos, todos conflitantes entre si. A vontade de sobreviver, a iminência da morte, a fuga da realidade, angústias, solidão...

O filme é muito bom. Só tenho uma recomendação para fazer: se você fica tonta com facilidade, vá preparada. Logo que o telescópio é atingido, a Dra. Ryan não para de girar. E girar, e girar, e girar. Eu fiquei tonta - e tive que desviar os olhos da tela por um tempo, até que ela parasse de girar. Sinceramente, não sei como ela não passou mal enquanto passava por isso! Recomendo!