Mais uma vez Wolverine volta às telonas em um filme só para ele! É claro que vemos outros mutantes, mas aqueles que protagonizaram a primeira trilogia quase não aparecem. Nós já sabemos que o Logan é imortal – ele já participou de várias guerras e, inclusive, sobreviveu à bomba atômica em Nagasaki. E é exatamente nesse momento que o filme começa.
O mutante estava como prisioneiro de guerra, dentro de um poço, no Japão. Ao perceber que estavam jogando uma bomba, os soldados responsáveis pela prisão soltaram todos os prisioneiros – para que eles fugissem. Logo depois, se mataram como qualquer samurai faria – com a própria espada, enfiada na barriga. Todos eles, menos um. Logan, ao perceber a desconfiança do soldado, resolveu salvar sua vida. Os dois entram no poço e, graças à rápida cura de Wolverine, ele consegue salvar o japonês.
Anos depois, depois de prometer que nunca mais mataria – logo que matou a mulher que amava -, Logan se isola no meio de uma floresta, vivendo em paz com os animais e saindo de seu esconderijo apenas para comprar o que necessitava. Um belo dia, percebe que o urso que via todo dia foi envenenado por uma flecha – que não chegou a o matar. E, ao tirar satisfações com aquele que fez isso é impedido por uma japonesa. E é ela quem traz a notícia: Yashida, o homem que salvara a vida anos antes, em Nagasaki, pediu para que ele voltasse para o Japão, já que ele estava à beira da morte e queria agradecer.
No Japão, o ex-soldado é, agora, um milionário, dono de uma das maiores empresas do país, e pode oferecer algo que ninguém mais pode: Wolverine, agora, poderia se tornar mortal. Mas será que ele quer isso? Será que a imortalidade é algo que pode ser comprado? Além disso tudo, a família de Yashida está sendo ameaçada pela Yakuza, a máfia japonesa, e Logan sente a necessidade de defende-los.
De novo, vou começar pelo nome do filme: Wolverine imortal. Por que o imortal? Ele já era
imortal antes do filme! Em inglês, o filme chama “The Wolverine”, simplesmente “O
Wolverine” – mais compacto e, na minha opinião, melhor. Mas, acho que nunca vou
deixar de me revoltar com os nomes de filmes (Desde quando “Hangover” – ressaca
– é sinônimo de “Se Beber Não Case”?) ...
Sempre gostei de X-Men e, em especial, do Wolverine! Ele é
um anti-herói, mal humorado, que age como se não quisesse ser um herói mas, no
fundo, quer o melhor para aqueles que merecem. Além disso, sua mutação é o máximo:
quem não queria ter a cura instantânea, que nem ele? Ou até ser imortal? Acho
que só suas garras trazem um problema (principalmente para as mulheres que ele
ama, já que ele não tem controle para segurar as garras a noite), mas elas são
o que o deixa ainda mais forte (imagina só a aflição de ver seus ossos saindo
pela sua mão? Ui!). Agora, sobre o filme... eu adorei! Vale realmente a pena
assistir! Recomendadíssimo para quem gosta de heróis, de X-Man, de ação ou
qualquer um que queira um bom filme para assistir.
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