21 de dezembro de 2012

Uma Mente Brilhante

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O filme conta a história de John Forbes Nash, um jovem matemático considerado, por muitos, um gênio. Ao invés de se esforçar para criar teorias mais fáceis e nada inovadoras, ele sonha em se diferenciar e encontrar aquela ideia original e que fará com que ele consiga fazer nome na área em que trabalha. E deu certo: Nash desenvolveu uma teoria que mudou o mundo da economia. 


Na faculdade, fez amizade com Charles, seu companheiro de quarto, que o ajudava a manter o ânimo enquanto desenvolvia sua teoria do "Equilíbrio de Nash". Depois de formado, John foi convidado a ser professor no MIT, para que pudesse desenvolver novas teorias. Enquanto estava lá, foi chamado pelo governo dos Estados Unidos para ajudá-los a encontrar mensagens soviéticas escondidas em revistas, para que, assim, ajudasse o governo a encontrar uma possível bomba atômica - tudo secretamente. Na mesma época, enquanto dava aulas, conheceu Alicia, sua futura esposa. 

Passou-se o tempo, John e Alicia se casaram. Ela engravidou. Um dia, quando John foi entregar uma de suas cartas criptografadas ao governo, um carro russo o seguiu - e ele, junto com seu correspondente, conseguiram sair ilesos. Pelo menos fisicamente. Nash começou a ficar paranoico e não conseguia se manter desligado - acreditava que os russos estavam atrás dele o tempo todo. 

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Nash desenvolvendo sua teoria

E é nesse momento que ocorre uma reviravolta no filme: um belo dia, os 'russos' que seguiam o brilhante matemático o pegam. E, ao contrário do esperado, o levam a um hospital psiquiátrico. E lá descobre que não trabalha para o governo e Charles, seu melhor amigo não existe. Era tudo obra de sua própria mente. É claro que não acredita, e tem baixas durante um período, voltando a conversar com os amigos imaginários. 

Mas, com a ajuda e a força da mulher, Nash consegue voltar a viver uma vida quase normal. E aprende a ignorar aqueles de quem se aproximou e, na verdade, nunca existiram. O matemático volta a dar aulas, dessa vez em Princeton, onde se formou. E, ainda, é indicado ao Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, que ganhou em 1994 - dedicando-o ao apoio de sua mulher.

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O filme é muito bom. Não é a toa que foi indicado a 8 Oscars e ganhou 4 deles. Ainda acho que Russel Crowe deveria ter ganho o Oscar de melhor ator (mesmo competindo com a fabulosa atuação de Sean Penn em "Uma Lição de Amor", que também não ganhou). É muito interessante ver como uma pessoa tão inteligente como Nash consegue lidar com aquilo que ele não pode ter certeza: a realidade. E como é difícil conviver com a esquizofrenia. Recomendo fortemente o filme a todos!