Madagascar 3D - Os Procurados

por - junho 17, 2012





Esse filme foi lançado esse ano. Assim como Shrek 4, também me decepcionei com o filme, principalmente por causa da reação que tive com os outros filmes - adorei o primeiro e o segundo. 

Na história, Alex, Marty, Gloria e Melman resolvem voltar para o zoológico em Nova York (o que eu achei estranho, já que no segundo filme eles pareciam felizes lá na selva). Para isso, mandam os pinguins para Mônaco, onde conseguiriam dinheiro para voltar, pegar o quarteto e irem todos juntos para a Big Apple. Porém, no momento de partida, percebem que os pinguins não voltariam.

Por isso, decidem ir até Mônaco nadando (eles estavam na Tanzânia), já que isso é pertinho e tentam um golpe perfeito para, ao mesmo tempo, assustar e convencer os pinguins de os levarem de volta para NY. Ok, até aí tudo bem. O exagero do filme começa quando a Capitã Chanel DuBois, do controle de animais de Mônaco, que sonha em ter um leão na sua coleção de cabeças decapitadas de animais.

A capitã simplesmente consegue fazer de tudo para pegar os animais (inclusive atravessar paredes de concreto e depois sair praticamente voando para encontrar os animais), mas, é claro, não é boa o bastante para conseguir realmente pegar quem queria. 

Para, então, escapar da francesa malvada, os nossos heróis conseguem entrar em um circo e, com o dinheiro conseguido pelos pinguins em Mônaco, conseguem compra-lo, assim que percebem aí sua única chance de voltar à Nova York

Percebendo o circo falido que compraram, e as poucas chances que têm de efetivamente voltar à seu tão querido zoológico, os animais conseguem inovar, fazendo com que seu circo passe a fazer aquilo que nenhum outro já conseguiu: o que inclui um circo voador, com argolas, também voadoras, e tudo de mais tecnológico possível (que também apareceram só na hora do show, já que no treino não tinha nada disso). É claro que, se isso fosse realidade, esse show seria até mais concorrido que o famoso cirque du solei (Alex até faz referência à eles quando diz em inovar), mas - também como dito no filme - um circo daquela maneira estaria desafiando o impossível.

Por fim, a capitã, que não desiste de modo algum, vai até os Estados Unidos atrás dos animais - e principalmente do leão, falhando, novamente, em conseguir capturá-lo. E de novo, e de novo. 

Confesso que, se tirassem a capitã do enredo do filme - ou exagerassem um pouco menos em sua caracterização, eu cairia mais nos encantos do Afrocirco e das aventuras vividas pela grupo ao longo da Europa. No meu ver, alguém tão qualificado como DuBois não falharia repetidamente como falhou.

Porém, para aqueles que vão ao cinema só para ver o Rei Julien (que, confesso, fico mais animada só de ver sua energia e entusiasmo), ou a trilha sonora (realmente, o Hans Zimmer não peca em um filme), vale a pena!

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