17 de maio de 2017

O Ceifador

Nome: O Ceifador
Autor: Neal Shusterman
Editora: Seguinte
Páginas: 448


Na era da imortalidade, os ceifadores são muito respeitados. A humanidade já superou as doenças, a desigualdade, a fome e até a morte. Porém, a superpopulação continua sendo um problema - problema que só pode ser resolvido por meio dos ceifadores, os guardiões da morte.

Nesse mundo, a Ceifa é a única instituição que são se submete à Nimbo-Cúmulo, a grande núvem digital que trouxe todos esses avanços para a humanidade e que, hoje, nos governa, garantindo uma vida agradável para todos. A única coisa que a Nimbo-Cúmulo não consegue resolver é o problema da super população, que é controlada pela Ceifa.

Citra e Rowan são dois adolescentes que foram escolhidos para ser aprendizes de ceifadores. Seu mestre, o honorável ceifador Faraday, os ensina a praticar a função - ou seja, coletar os outros - com consciência, com compaixão e ser realmente merecedores de um cargo tão importante e difícil.


Mas mesmo nesse mundo aparentemente perfeito as disputas pelo poder continuam existindo. Dentro da Ceifa, há um grupo que deixou os aprendizados e a humildade de lado e mata por prazer. E cada vez mais ceifadores anseiam por entrar nessa seita - o que apresenta um grande risco para a organização. 

Ao longo do livro, seguimos o estilo de três ceifadores: Faraday, que faz tudo de maneira pensada, escolhe a próxima vítima de acordo com as estastísticas da Era da Mortalidade e prevê uma morte única para cada um; Curie, conhecida como a Grande Dama da Morte, escolhe suas vítimas de acordo com aqueles que aparentam ter menos vontade de viver, oferecendo grande compaixão àqueles que o falecido deixou para trás. Já Goddard gosta de fazer grandes coletas, sempre escolhendo várias vítimas de uma só vez e não poupando recursos para as mortes - ele realmente gosta de matar. 


Em certo ponto, fiquei um pouco cansada do ritmo lento do livro, mas acho que representa bem a dificuldade que Citra e Rowan tinham de aceitar essa nova condição de aprendizes - conviver com as coletas, com a reação de cada uma das vítimas, e as tradições e obrigações dos ceifadores. Depois, quando as coisas começam a evoluir, o ritmo do livro começa a acelerar e ficamos cada vez mais grudados no livro, sem vontade de descolar até a última página! 

Desde que li a sinopse, fiquei muito curiosa para ler "O Ceifador". A premissa pareceu muito interessante e assim que peguei os livros em mãos, já comecei a leitura! O livro é mesmo muito bom, e, olha só, o final é surpreendente - nos deixa super curiosos para pegar o próximo livro em mãos e saber o que vai acontecer agora.