15 de dezembro de 2014

Lançamentos Dezembro: Companhia das Letras e selos

Oi, gente!

Hoje trago para vocês os lançamentos de dezembro da Companhia das Letras! Para quem ainda não leu, vale a pena dar uma lidinha no clássico "Drácula"! E, para os fãs do Chico Buarque, não percam o novo livro dele! E não deixem de assistir ao vídeo, em que ele lê um pouquinho da história (de um jeito que, sem dúvidas, vai atrair seus fãs!). Os fãs de Lemony Snicket também vão adorar os lançamentos desse mês!


Ascensão das trevas (A Queda dos Reinos, vol. 3), de Morgan Rhodes: No terceiro volume da série A Queda dos Reinos, todos acreditam estar perto de encontrar a Tétrade, quatro cristais mágicos perdidos, capazes de conferir poderes indescritíveis a quem os reunir. Gaius acredita que está no caminho certo e que Lucia, sua filha adotiva, será a chave para localizar e despertar os cristais. Mas o destino é instável quando a magia está em jogo… Um período de trevas se abate sobre Mítica, e nesses tempos sombrios Jonas, Cleo, Magnus e Lucia precisam descobrir o quanto antes em quem podem confiar.

13 incidentes suspeitos, de Lemony Snicket: A peculiar cidade de Manchado-pelo-Mar é palco de muitos eventos estranhos e é lá que o jovem Lemony Snicket — famoso solucionador de mistérios — tenta resolver seu primeiro grande caso, relatado em detalhes na série Só Perguntas Erradas. Mas os mistérios se sucedem, e o detetive mirim agora terá de descobrir por que quadros caem sozinhos das paredes, quem roubaria um tritão amarantino, como é possível que um fantasma passeie pelo cais à meia-noite e quem faz parte da famigerada Gangue do Tijolão, entre vários outros enigmas. Lemony Snicket precisará juntar pistas e interrogar testemunhas para desvendar cada caso. Os leitores se tornam membros da organização secreta de Snicket e também participam da investigação: o desafio será resolver os casos antes de ler as soluções, reveladas no final do livro.


A balada de Adam Henry, de Ian McEwan: A personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento. O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. Revela-se um garoto culto e sensível e lhe dedica um poema incisivo: “A balada de Adam Henry”. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam, que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual, desarrumam sua trajetória de vida exemplar, trilhada com disciplina espartana desde a infância.

Drácula, de Bram StokerAs inúmeras adaptações cinematográficas e o lugar crucial do conde Drácula na cultura popular criaram uma mitologia em torno dessa figura, que costuma ser vista como um dândi sedutor em traje de gala e capa preta. A versão original do vampiro mais famoso da literatura surpreenderá até mesmo os admiradores mais fervorosos ao contar a história desse aristocrata sisudo e muitas vezes repulsivo. Quando um agente imobiliário ajuda um conde a comprar uma propriedade em Londres, não poderia imaginar o mal que estava levando ao Ocidente. Na partida de xadrez que se segue, entre esse nobre perturbador (que pouco aparece, mas é onipresente) e um determinado grupo de adversários (que inclui o professor Van Helsing e a inteligente Mina Harker), o que está em jogo vai além da luta entre a vida e a morte. Esta edição traz notas e introdução de Maurice Hindle, ph.D. em literatura pela Universidade de Essex, e prefácio de Christopher Frayling, reitor da Real Academia de Artes em Londres.

O irmão alemão, de Chico Buarque: Na São Paulo dos anos 1960, o adolescente Francisco de Hollander, ou Ciccio, encontra uma carta em alemão dentro de um volume na vasta biblioteca paterna, a segunda maior da cidade. Em meio a porres, roubos recreativos de carros e jornadas nem sempre lícitas a livros empoeirados, surgem pistas que detonam uma missão de vida inteira. Ao tentar traçar o destino de seu irmão alemão, parece também estar em jogo para o narrador ganhar o respeito do pai, que, apesar dos arroubos intelectuais de Ciccio, tem mais afinidade com Domingos, ou Mimmo, seu outro filho, galanteador contumaz, leitor da Playboy e da Luluzinha, e sempre a par das novas sobre Brigitte Bardot. A despeito das tentativas de mediação da mãe, Assunta - italiana doce e enérgica, justa e com todos compreensiva -, a relação dos irmãos é quase feita só de silêncio, competição e ressentimento. Num decurso temporal que chega à Berlim dos dias presentes, e que tem no horror da ditadura militar brasileira e nos ecos do Holocausto seus centros de força, “O irmão alemão” conduz o leitor por caminhos vertiginosos através dessa busca pela verdade e pelos afetos.

Não deixem de ver o Chico lendo um pouquinho de seu novo livro: