Nome: O Hobbit
Autor: J.R.R. Tolkien
Editora: Martins Fontes
Com o segundo filme de "O Hobbit" lançando aos cinemas esse mês, não poderia deixar de falar aqui do livro! Supostamente, eu teria que ter lido antes do primeiro filme, mas só me animei de verdade depois. Por um lado, é ruim: minha imagem daquele mundo está muito parecida com o que eu vi no cinema - e isso limita um pouco minha imaginação. Mesmo assim, gostei muito de ter lido!
Bilbo é um típico Bolseiro. Os Bolseiros são uma família muito respeitável no condado, pois, além de ricos, não se arriscam em aventuras. O Hobbit, porém, também tem sangue Tûk, uma família não tão respeitável, já que, apesar de ser mais rica ainda que os Bolseiros, não dispensam uma boa aventura.
Quando, então, Gandalf, o Mago, chega em sua casa o convidando para uma nova aventura, o sangue Tûk aflora em suas veias. E, assim, Bilbo se vê em direção à Montanha Solitária, em companhia do Mago e de 13 anões. A Montanha Solitária, antes reinada pelo avô de Thorin Escudo de Carvalho, foi tomada por Smaug, um grande dragão que desejava o ouro dos anões. E, agora, eles querem seu lar de volta.
Para conseguir chegar à tal montanha, o grupo passa por diversas aventuras. Eles passam fome, encontram trolls, orcs, elfos, são presos, se arriscam e muito mais! Bilbo, apesar de estar relutante de início e de não achar que é o 'ladrão' que precisavam para a companhia de anões, descobre que, na verdade, tem muito mais a oferecer do que imaginava. E, que mesmo tendo 50 anos, nunca é tarde para começar uma nova aventura! Existem outras coisas interessantes além de fumar charuto e soltar círculos de fumaça!
É claro que eu não poderia deixar de comparar com a primeira parte do filme. A parte do livro que corresponde ao primeiro filme é diferente. Ao contrário do que costuma ocorrer, o filme pareceu ter mais coisas - nós vemos Radagast, o primo de Gandalf que é só citado no livro e é um personagem ótimo no filme; a rixa entre os anões e elfos é bem maior do que parece ser no livro, entre outras coisas. Mas também, para separar o Hobbit em três livros (considerando que ele é mais fino que um dos volumes do Senhor dos Anéis), eles tinham que acrescentar algumas coisas, né?
A edição que eu li, emprestada do meu namorado, é a da Martins Fontes. Tinha várias ilustrações, algumas coloridas (como a da foto), outras em preto-e-branco, e também tinham alguns mapas no começo e no final do livro! Também gostei do modo de escrever de Tolkien, achei que seria mais complicado. Parecia que ele estava conversando comigo, tudo muito tranquilo, apesar de todas as aventuras que os personagens estavam vivendo.Vale muito a pena ler! O Hobbit é uma aventura que todos deveriam viver!
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