14 de dezembro de 2012

Passageiros

Vocês sabem que amo um filme de suspense. Eu também adoro a Anne Hathaway. Quando vi esse passando outro dia no Telecine, não tive dúvidas e fui assistir. Achei uma coincidência o mistério por trás do enredo: ultimamente tenho visto tantos filmes em que isso acontece. Mesmo assim, demorei para perceber - e só caiu a ficha depois que meu namorado me explicou. Sim, me senti muito burra! hahahaha



O filme conta a história de um grupo de passageiros que passou por um acidente de avião. Claire, uma psicóloga (interpretada por Anne Hathaway), foi encarregada de fazer com que os passageiros voltassem à sua rotina sem que sofressem dificuldades e conseguissem superar o trauma que viveram. 

O começo do filme é meio monótono, eu confesso. Logo na primeira cena, Claire conhece Eric, um passageiro, e já combina de realizar sessões particulares em sua casa - e ele sempre deixa claro que não é um paciente, mas alguém com quem ela pode conversar. Ao mesmo tempo, Claire realiza encontros em que os passageiros podem desabafar - e é aí que descobre que alguma coisa de errado aconteceu naquele acidente.

Ao longo da história, alguns pacientes começam a desaparecer. Claire desconfia que a Companhia Aérea queria esconder alguma coisa e, por isso, tinha que sumir com aqueles que estiveram no avião. Claire foi ficando cada vez mais desesperada. Ao mesmo tempo, vemos que suas sessões com Eric vão ficando cada vez menos profissionais - e ela 'ultrapassa os limites éticos' com ele. 

O filme é muito interessante exatamente pela reviravolta que acontece. Enquanto Claire tenta desvendar o que aconteceu no avião, ela recebe muitas pistas do que realmente está acontecendo em sua vida: uma vizinha que sempre aparece nos momentos mais inconvenientes e sabe tudo o que a psicóloga está passando; seu chefe, que se mostra sempre preocupado com seu bem estar e tenta abrir os olhos da protagonista para algo maior. 


Apesar de ter ficado meio entediada no começo, com o tempo comecei a ficar intrigada com a história e curiosa para saber o que tinha acontecido naquele avião. Ao mesmo tempo, observei as loucuras de Eric e torci para que ele não fosse apenas um paciente para Claire. Também ficava triste sempre que a psicóloga tentava - e falhava - falar com sua irmã, que não atendia mais suas chamadas. 

Se você estiver disposto a esperar um pouquinho para se sentir dentro do filme, esse é um filme que eu recomendo. Assim como alguns que tenho visto, o final compensa a espera.