23 de dezembro de 2016

Black Mirror: Especial de Natal

 Black Mirror é a série do momento! Sem dúvidas, a forma como a série examina o nosso modo de vida e como a tecnologia, apesar de muitas vezes ser boa, pode nos prejudicar bastante. Cada temporada da série tem poucos episódios, bem diferentes uns dos outros

Hoje, vou falar sobre o episódio especial de Natal, White Christmas. Esse episódio tem a duração maior que os outros e, por isso mesmo, tem uma história mais complexa! Assim, resolvi dedicar um post só para ele!


O episódio começa com dois homens que vivem dentro de uma cabana. Eles estão lá há três anos, mas nunca pararam realmente para conversar. No natal, um deles decide que é hora de quebrar o silêncio e começa a contar o motivo pelo qual parou ali - afinal, as pessoas só vão para lá se algo realmente ruim aconteceu em suas vidas.

Um deles conta que parou naquele cabine por causa de seu hobbie: ele era conselheiro amoroso para homens inseguros. Seus métodos eram discutíveis: seus clientes podiam observar o encontro uns dos outros e ele sugeria o que cada um tinha que fazer para se dar bem. Mas algo inesperado fez com que ele cancelasse o negócio na hora.


Ele também conta que sua profissão era bem diferente: ele trabalhava com inteligência artificial. Ele tirava um "cookie" da cabeça de seus clientes e colocava esse "cookie" dentro de uma máquina, que controlaria a casa da pessoa para que ela pudesse ter tudo do jeitinho que gosta. Acontece que, na verdade, esse "cookie" tinha inteligência artificial, e era torturado e escravizado para fazer aquilo que foi criado para fazer. Sádico, né?

Já o outro conta uma história de amor - que acabou com um bloqueio por parte dela, e o sofrimento dele por anos. Nesse episódio, quando uma pessoa te bloqueia, você não consegue mais ver a sua imagem, não consegue falar com ela e nem ouvi-la. Ela se torna um borrão. E não só ela, como também todas aquelas lembranças que você tinha: fotografias, vídeos e tudo mais. Sem dúvidas, isso pode levar alguém à loucura! 

E o final é assustador. A tecnologia realmente pode ser utilizada para o mal. Sem dúvidas, eu não queria estar na pele de nenhum dos protagonistas, que estão sendo punidos pelas tecnologias que são cada vez mais