Nome: O menino no alto da montanha
Autor: John Boyne
Editora: Seguinte
Páginas: 288
Sem dúvidas, as guerras afetaram pesadamente a vida de milhares de pessoas, e com Pierrot não foi diferente. Seu pai lutou na primeira guerra mundial, pela Alemanha, e sempre teve orgulho de seu país. Mas o que ele passou na guerra o traumatizou para o resto da vida – e, apesar de estar em tempos de paz, sua morte foi consequência do que viveu naquela época.
Pierrot cresceu em Paris, mas sempre soube que tinha sangue alemão. Mas, nunca ligou muito para isso. Até que sua mãe faleceu. E ele se viu obrigado a se mudar para a Áustria, onde sua tia Beatrix trabalhava como governanta, na casa de ninguém menos que Adolf Hitler.
Assim que chegou na casa, Pierrot se vê obrigado a mudar o jeito de agir. Ele passa a ser chamado de Pieter, um nome mais alemão; deve mudar o modo de se vestir, também para ser mais alemão; e há um grande incentivo para aquele sentimento de orgulho, só por ter sangue alemão.
Em pouco tempo, vemos como a influência e a relação tão próxima com Hitler afeta a vida e a cabeça do garoto – que nunca mais será a mesma.
Pierrot cresceu em Paris, mas sempre soube que tinha sangue alemão. Mas, nunca ligou muito para isso. Até que sua mãe faleceu. E ele se viu obrigado a se mudar para a Áustria, onde sua tia Beatrix trabalhava como governanta, na casa de ninguém menos que Adolf Hitler.
Assim que chegou na casa, Pierrot se vê obrigado a mudar o jeito de agir. Ele passa a ser chamado de Pieter, um nome mais alemão; deve mudar o modo de se vestir, também para ser mais alemão; e há um grande incentivo para aquele sentimento de orgulho, só por ter sangue alemão.
Em pouco tempo, vemos como a influência e a relação tão próxima com Hitler afeta a vida e a cabeça do garoto – que nunca mais será a mesma.
Eu já tinha gostado muito de outras obras de Boyne (O menino do pijama listrado - Fique onde está e então corra), então não tive dúvidas quando tive a oportunidade de ler o novo livro dele! Por sinal, achei interessante que o protagonista de "Fique onde está e então corra" foi citado, ainda que brevemente, na obra! O autor tem uma habilidade incrível de entrar na cabeça de crianças que viveram durante as guerras mundiais e consegue encaixar os fatos que aconteceram na história da humanidade com a vida dessas crianças.
O autor também tem seu modo próprio de retratar Hitler. Ao longo do livro vemos bem como o ditador alemão podia ser, ao mesmo tempo, inspirador e amedrontador. Inspirador, pois, apesar do que ele fazia, ele conseguia inspirar muitas pessoas a quererem crescer, a terem orgulho de sua pátria, a quererem lutar por seu país... Ele inspirava tanto as pessoas que conseguia fazer o que parece uma lavagem cerebral, de modo que todos queriam, de certa forma, impressiona-lo.
A leitura é bem envolvente e ficamos torcendo ao longo do livro todo torcendo para que Pierrot tome as decisões certas, que consiga sobreviver à guerra e suas consequências, e que consiga, finalmente, encontrar seu lugar no mundo, depois de tudo o que viveu. Eu terminei o livro rapidamente, e tenho certeza que qualquer um que se interesse pelo tema também vai ser conquistado pela história de Pierrot!
