28 de abril de 2016

Capitão América: Civil War

Steve Rogers é o atual líder dos Vingadores, super-grupo de heróis formado por Viúva Negra, Feiticeira Escarlate, Visão, Falcão e Máquina de Combate. O ataque de Ultron fez com que os políticos buscassem algum meio de controlar os super-heróis, já que seus atos afetam toda a humanidade. Tal decisão coloca o Capitão América em rota de colisão com Tony Stark, o Homem de Ferro. 



Ontem fui assistir a pré-estreia de Capitão América: Guerra Civil, que mais parece um novo filme de Os Vingadores (por isso mesmo, algumas pessoas estão chamando de "Os Vingadores 2,5"!).

O filme já começa cheio de ação, com uma missão dos Vingadores em Lagos, na Nigéria, liderada pelo Capitão América. Como sempre, eles tentam fazer o máximo para que a missão não afete a vida da população, mas isso nem sempre dá certo. Ao tentar impedir o roubo de uma arma biológica, acabam causando um acidente e matando diversas pessoas.

"Nosso trabalho é tentar salvar o máximo de pessoas possível. às vezes isso não significa todo mundo."
Essa foi a gota d'água. Os países, apesar de entender a importância dos Vingadores, não poderiam mais apoiar suas missões destruidoras. Assim, 117 países se unem para criar uma regulamentação, subordinando o grupo de heróis à ONU. A partir da assinatura da chamada "convenção de Sokovia", os Vingadores só poderão agir quando e se a organização permitir.

O Homem de Ferro acredita que essa é a melhor solução. Se eles não se subordinassem à ONU, os Vingadores passariam a ser uma organização fora da lei. Para ele, é melhor continuarem atuando em conjunto, de acordo com aquilo que a maior parte do mundo deseja, do que viver fugindo.

Já o Capitão América acredita que isso limitará os Vingadores, que não terão poder o suficiente para conseguir alcançar os resultados que conseguiram até então. Ficar subordinado à ONU, para ele, é apenas transferir a responsabilidade para outra pessoa.

Junto com esse conflito, há ainda a volta de Bucky, que foi um dos melhores amigos de juventude do Capitão América, e que foi transformado pela Sidra para se tornar uma arma de destruição: o soldado invernal. O soldado retomou a consciência e sabe que não tem culpa pelo que fez enquanto estava sendo controlado pela organização soviética. O seu retorno ao mundo dos vivos faz com que o Capitão América fique ainda mais certo de sua decisão.


A ideia de juntar o Homem de Ferro, o Homem Formiga e o Homem Aranha, todos com um humor incrível, foi mais do que ótima (só faltava chamar o Deadpool e o Wolverine, ambos do universo de X-Men para completar)! É impossível não rir com eles - principalmente com os dois últimos, que entraram de gaiato no conflito. Eu confesso que estava um pouco receosa com o novo Homem Aranha, mas Tom Holland conseguiu me conquistar e ficar animada para um futuro filme do herói (mas, por favor, sem mostrar a origem dele de novo, né?).

Outro herói que eu não conhecia e fiquei bem curiosa para conhecer melhor foi o Pantera Negra, que aparece como uma surpresa para todos os personagens e acaba encontrando seu lugar na trama. Já existe previsão de um filme solo para o herói, e eu, sem dúvidas, vou correndo aos cinemas para assistir!


O interessante é ver que ambos os lados estão fazendo o que acreditam ser certo, pelos motivos mais variados, e também saber que já existe uma amizade entre os vingadores que torna tudo ainda mais complicado para eles. Sem dúvidas, o embate entre os dois lados tem um fundo muito mais realista e que convence muito mais o telespectador do que o recém-lançado Batman vs. Superman, e que não acabará de modo tão simplista como no filme da DC.

Eu gostei muito do filme e, posso afirmar que este é, sem dúvidas, um dos melhores filmes da Marvel! Mais uma vez, conseguiram fazer a mistura na dose certa entre o humor (com ótimas referências), o drama, o suspense e a ação. Então, não perca a oportunidade de assistir assim que tiver a chance - e não esqueça: há duas cenas pós créditos que vocês não podem deixar de ver! Não levantem antes dos créditos!

Leia Também: