13 de maio de 2015

Um Plano Perfeito


A família de Isabelle sofre com uma maldição: todos se divorciam do primeiro marido, e só encontram a felicidade mesmo quando se casam pela segunda vez. Depois de 10 anos juntos, Pierre finalmente a pede em casamento, alheio à maldição. Isa, então, sabendo que deveria já ser divorciada para finalmente casar com ele, resolve arriscar: encontrou uma pessoa na Dinamarca que casaria com ela, para se divorciar logo em seguida.

Durante o voo, Isa senta ao lado de Jean-Yves, um homem que não para de falar por um segundo. Quando ela conta que vai casar na Dinamarca, ele fiz que, se encontrasse a mulher da vida dele, a pediria em casamento de imediato. Jean-Yves está apenas fazendo uma escala em Copenhagen antes de partir ao Quênia, a trabalho. Isa logo estaria livre dele. Ou pelo menos é o que ela esperava.

Quando chega a seu destino, a francesa percebe que o seu ‘noivo’ não estava a esperando. E, lembrando o que Jean-Yves disse no avião, resolve arriscar e ir para Nairóbi encontra-lo. E, é claro, não deixa o turismólogo sozinho em nenhum momento: sempre o acompanha para qualquer lugar – e qualquer ponto turístico – que ele vai. Afinal, ele era a vítima perfeita para se apaixonar logo por ela e casar sem pensar em qualquer outra coisa, certo?


Diane Kruger com certeza incorporou a personagem. Isa é uma protagonista ótima, pronta para fazer com que a maldição de sua família seja logo aplicada. Para isso, dá perceber como ela é determinada (o que, muitas vezes, parece envolver um pouco de loucura). Ao mesmo tempo em que é divertida, eu fiquei com um pouco de raiva dela pelo que ela estava fazendo com Jean-Yves, que com certeza ficou caidinho pela garota. 

Yves, por sua vez, é um homem que já viajou muito. Ele vive sozinho na Rússia, trabalhando em seus pontos turísticos para escrever roteiros. Para aliviar a solidão, ele aprendeu a se conhecer melhor – e fazer tudo o que achava que deveria fazer, como aprender danças típicas, experimentar comidas, que podem ser super estranhas, e viver sem medo de arriscar. Dá para ver nos olhos de Dany Boon como o personagem é sonhador. 

Os personagens secundários também são bons. A mãe de Isa é engraçada, a irmã dela é super amiga, apoiando todas as decisões malucas da irmã, o padrasto está lá para dar bons conselhos. Até Pierre, em sua rotina, consegue se destacar na história.

Vale a pena assistir. O filme é tipo de comédia romântica feita para colocar sorrisos em nossos rostos. Além de ver a história de Isa, também podemos aproveitar para viajar, conhecer algumas tradições típicas do Quênia, dar uma paradinha em Moscou... Com certeza dá para se divertir!