17 de janeiro de 2015

Infinity Ring: Dividir e Conquistar

Nome: Infinity Ring - Dividir e Conquistar
Autora: Carrie Ryan
Editora: Seguinte
Páginas: 216

Essa resenha pode ter spoilers de "Um Motim no Tempo"

Dak, o garoto-prodígio quando o assunto é história, Sera, a menina que entende tudo de física, e Riq, o adolescente que já fala fluentemente 16 línguas, estão viajando no tempo para corrigir o passado. Após garantir que a América fosse descoberta por Cristóvão Colombro, os três vão para Paris, em novembro de 885.

Após se situarem, descobrem que estão prestes a vivenciar o cerco de Paris, momento histórico em que cerca de 33 mil vikings haviam invadido a cidade - que até então era apenas uma ilha no meio do rio Sena. O trio tem 24 horas para decifrar o que devem fazer para corrigir a história - impedir os vikings de entrar parece impossível... Mas será que é isso que eles precisam fazer?

Enquanto seus amigos tentam decifrar o SQuare, o tablet que tem todas as informações sobre as fraturas, Dak resolve conhecer os vikings de perto - e descobrir informações sobre eles que nenhum historiador já resolveu. O problema é que ele é pego. E assim, durante o cerco, ele terá que colaborar com os nórdicos para sair vivo.


Nesse segundo livro, somos apresentados à novos personagens, como Rollo, um viking que é dono de Vigi, uma cadela com um péssimo bafo e que parece ser tão assustadora quanto o dono, e Billfrith, que está pronto para ajudar o trio com o que vier pela frente. O livro é mais focado no curioso Dak, que se mostra ainda mais descuidado (o que é compatível com a idade dele), e tenta lutar pela sobrevivência enquanto observa a rotina dos vikings. Riq e Sera ficam mais próximos, devido à reminiscência dos dois, que estão cada vez mais fortes. Sera também descobre como é se apaixonar, mas não sabe bem como agir em relação à isso.

Os personagens percebem, ao longo do livro, o peso de seu papel para corrigir a história, percebendo quanta responsabilidade está em suas mãos. Eles percebem que podem mesmo modificar o que aconteceu - e devem se esforçar ao máximo para que tudo corra do jeito que deveria ser. Aqui, também descobrem que a SQ é ainda pior do que imaginavam.

Um diferencial da série é o fato dela ser escrita por diversos autores. O primeiro livro foi escrito por James Dashner. O segundo, por Carrie Ryan. Mesmo com a mudança de autores, o livro continuou apresentando as mesmas características, e os personagens continuaram iguais. Eu gostei muito do livro, e não parei de ler até chegar na última palavra! Com certeza, vale a leitura!