30 de julho de 2014

Confissão

Texto por Duda Razzera
Autora de "Cartas para Você" e colunista do blog.


Oi, gente! Segue mais um dos meus textos. Espero que gostem! 

É isso mesmo. Tenho uma confissão a fazer. Não é nenhuma dessas confissões que a gente faz na igreja e depois recebe umas três Ave-Marias e cinco Pai Nosso para rezar. É uma daquelas confissões que você não tem coragem de confessar nem pra si mesmo, mas que está ali, no fundo da sua mente.
Sem mais delongas, minha confissão é a seguinte: eu já imaginei como seria eu e você como um “nós”.
Quando me perguntam porque você, eu disfarço. Sempre digo que não tem nada a ver, que você é só meu amigo, que não te vejo com esses olhos. Na realidade, não estou mentindo. Mas é que eu me pego imaginando os benefícios que você traria para minha vida se fossêmos um “nós”.
O seu jeito despretensioso e seu sorriso descontraído fariam maravilhas à minha pele, meu bem! Acho que até as minhas olheiras diminuiriam...
Com você meu riso é fácil, as histórias são muitas e a alegria é certa. Com você não tem dia cinza, não tem mal humor e nem depressão.
É como se com você eu me desprendesse de toda a negatividade e focasse só no que existe de bom. Eu invejo essa sua filosofia de vida.
Só que o encanto pára por aí. Não basta gostar da maneira de ver a vida que uma pessoa tem para a gente se apaixonar por ela.
Eu amo você, de verdade... como amigo.
Só que para não mentir e dizer que eu nunca pensei na possibilidade, hoje eu confesso: eu já imaginei como seria eu e você como um “nós”.