11 de junho de 2014

Movie Club: A Culpa é das Estrelas


Título Original: The Fault in Our Stars
Direção: Josh Boone
Gênero: Romance, drama
Ano: 2014
Distribuidora: FOX Filmes

Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.
Leia a resenha do livro, para saber melhor a história.


Essa foi, sem dúvidas, uma das melhores adaptações que eu já assisti. Com o autor acompanhando cada passo das gravações, tudo ficou perfeito. Os eventos ocorreram do mesmo modo que no livro, as falas eram exatamente as mesmas e pouquíssimas cenas foram retiradas, sem que fizessem realmente falta para o total. A única alteração que fizeram mesmo foi a idade da Hazel - que aumentou um ano - o que não fez diferença alguma para o enredo.

A atuação foi incrível. Shailene Woodley nasceu para interpretar Hazel. Ela conseguiu colocar tudo o que eu senti quando li o livro, deu a maturidade e a emoção que existem dentro da personagem. Realmente, ela foi perfeita. Ansel Elgort, apesar de não ter as mesmas características físicas de Gus, conseguiu provar que também foi escolhido a dedo para incorporar o personagem, com todo aquele charme que é a cara dele. 

Os personagens secundários também foram ótimos. Willem Dafoe ficou quase irreconhecível como Peter Van Houten e conseguiu demonstrar tudo o que Van Houten tinha que passar para o público. Nat Wolff também fez um Isac memorável, e com certeza mereceu o papel principal de "Cidades de Papel", o próximo livro de John Green que será adaptado. 

Algumas cenas ficaram maravilhosas. Uma que me chamou bastante a atenção foi a do primeiro beijo de Hazel e Gus, na casa de Anne Frank. Várias frases que foram ditas pela judia foram colocadas como fundo para a cena. Elas não apenas se encaixavam perfeitamente no momento, como também deixaram tudo ainda mais emocionante.

Assim que liberaram as vendas para a adaptação do livro de John Green, eu já garanti meu ingresso para a estreia. Quem leu minha resenha do livro, sabe que eu não achei que o livro correspondeu a minha expectativa. Mesmo assim, a leitura foi ótima e arrancou diversas lágrimas. Com o filme, foi o contrário. Ele excedeu minhas expectativas e fez com que eu saísse com olhos vermelhos do cinema.  Eu recomendo a todo mundo, realmente vale muito a pena assistir!


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