27 de janeiro de 2014

A Culpa é das Estrelas

Nome: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca

Esse foi, sem dúvidas, um dos livros mais comentados no ano passado. John Green se tornou rapidamente o autor preferido de muita gente e seus livros pipocaram em todo canto! Eu, que nunca tinha lido nada do autor e demorei para ler um de seus livros, já estava super curiosa para saber o que havia de tão bom em seus livros e para ler logo alguma coisa do famoso João Verde. Foi tanta a curiosidade, que pedi a coleção inteira dos livros dele de presente, e logo minha estante estava lotada com seus livros! É óbvio que o primeiro livro que eu tinha que ler era " A Culpa das Estrelas".



O livro conta a história de Hazel Grace Lancaster, uma garota de 16 anos, que adora "America's Next Top Model" e é apaixonada por um livro, "Uma Aflição Imperial", que não cansa de reler (ela diz que leria até a lista de super mercado do autor), mesmo o livro não tendo um final bem definido. Hazel luta contra o câncer há 3 anos, e só está viva graças à uma droga que impede um câncer de tireoide adentrar seus pulmões e ao cilindro de oxigênio que tem que acompanhá-la a todos os lugares que vai.

Durante uma de suas chatas sessões do grupo de apoio para jovens com câncer, ela conhece Augustus Waters, um garoto que teve de amputar uma de suas pernas para que seu osteosarcoma não se expandisse pelo seu corpo, e já está há um tempo livre de câncer.

Após Isaac, um dos amigos de Hazel que ficou cego devido ao câncer, apresentar os dois, Hazel  começa a se relacionar com Gus, se tornando uma grande amiga e se apaixonando pelo garoto. Por conta da amizade, Hazel apresenta seu livro favorito à Gus, e conta que um de seus sonhos é descobrir o que aconteceu após o final do livro, mas o autor nunca havia respondido suas cartas. Por conta dos benefícios do câncer (em inglês eles chamam de cancer perks), Gus e Hazel conseguem partir à uma aventura em busca de Peter Van Houten, o autor de "Uma Aflição Imperial".


É claro que eu esperava que esse seria um dos melhores livros do meu ano. Mesmo assim, não foi. Eu adorei o livro, mas a expectativa era tão grande que eu não achei que era tudo aquilo que as pessoas falam. Gostei do modo como John Green coloca o sofrimento de Hazel e Gus nas páginas e mostra como eles não deixam se levar pela doença. Ele não poupou palavras para expressar todos os sentimentos confusos que Hazel tinha por conta da doença e mostrar como ela se preocupa mais com a dor dos outros do que com a sua própria.

O livro me fez rir e me fez chorar. Hazel me conquistou, me fez gostar mais e mais dela; o humor de Gus é ótimo e não dá para não sorrir quando se está a seu lado. O casal é muito fofo e sua relação é muito real. Ficamos ao mesmo tempo felizes de ver como estão vivendo sua vida, e tristes ao saber que isso pode ser apenas momentâneo, e que o fantasma da doença está sempre ao lado deles.

“A culpa, meu caro Bruto, não é das estrelas / Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores.” – Júlio César, de Shakespeare