19 de setembro de 2012

Kill Bill


Esse post contém Spoilers!

Outro clássico do Tarantino que eu não tinha assistido até hoje. O filme apresenta todos os elementos que são marca do diretor: o excesso de violência e sangue, a divisão em capítulos e algumas cenas em preto e branco.

O filme fala sobre uma mulher que perdeu tudo: seu noivo, seus amigos e seu bebê. Depois de 4 anos em coma, acorda jurando vingança contra aqueles que fizeram isso com ela. O que não esperamos (ou até o fazemos, ao saber que o filme é de Tarantino) é que essa mulher é, na verdade, uma assassina - a mamba negra. E tem ótimas técnicas de luta (principalmente com espadas samurais) e de sobrevivência para conseguir matar as 5 pessoas que fizeram isso.

1. O-Ren Ishii: a primeira da lista de sua vingança é, agora, a número um na máfia japonesa. Ela viu seus pais morrerem assassinados pela Yakuza - e prometeu vingança. Tornou-se assim, uma assassina voraz. A Mamba Negra, após chegar no Japão, consegue matar o exército dos 88 loucos de O-Ren Ishii e, finalmente, matar a chefona.

2. Vernita Green: a segunda da lista se tornou, agora, uma mãe de família. E tem uma vida mais normal possível para uma ex-assassina. A protagonista a mata na frente de sua filha.

3. Budd: quando eu fui assistir a vingança contra ele, achei que seria mais fácil matá-lo do que aos outros. Ele se tornou um segurança preguiçoso de um restaurante em um lugar isolado. Porém, fui surpresa por seu plano - ele já esperava por sua vingança. 

4. Elle Driver: Ela odeia a protagonista, mas a respeita. Foi treinada pelo mesmo mestre - e teve seu olho arrancado por ele. É ela quem mata Budd - ironicamente, pelo veneno da cobra mamba negra (o codinome de sua rival). Ela é a única cuja morte não é certeza.

5. Bill: Ele é aquele quem coordenava o grupo que gerou a sede de vingança da protagonista. O chefão, aqui, também era o pai do bebê que a assassina perdeu. Quando chegamos na casa dele, porém, temos uma surpresa, que atrasa, um pouco, a morte do número um da lista.


Por fim, devo avisar que, principalmente no volume 1, há um exagero no sangue que jorra de todos os que morrem. É interessante, também, o fato de o diretor ter colocado um dos capítulos em formato de animê, quando contava a história de O-Ren Ishii. Para aqueles que não gostam de Tarantino, de Sangue ou de violência, não é um filme que eu recomendaria. Para os outros, vale a pena!