Fazia um tempinho que eu queria assistir esse filme. Fiquei curiosa com a história: Adam nasceu em um abrigo nuclear, onde seus pais viveram por 35, acreditando que a bomba atômica caiu. Finalmente, Adam vai para o mundo para comprar mais suprimentos e encontrar uma mulher para casar.
O ator Brendan Fraser - de quem eu não sou grande fã (depois de ver filmes como A Múmia, Viagem ao Centro da Terra e Coração de Tinta) - me fez rir muito ao mostrar um menino típico dos anos 60, que sempre morou no subterrâneo, tentando se adaptar ao mundo de 1999. O garoto se impressiona fácil, com coisas que, para a maioria das pessoas parece simples: por ver o céu, nadar no mar ou ver uma televisão colorida.
Adam, como cresceu trancado no subterrâneo com seus pais, teve uma educação caseira, mas não precária. Seus pais ensinaram bons modos - modos que não eram fáceis de encontrar em 99 (e nem hoje em dia) -; deram aulas de dança; e seu pai, considerado um gênio, ensinou muito do que era preciso a ele saber - como línguas (inclusive latim), política e ciência.
Em seu primeiro dia fora do abrigo, Adam conhece Eve (os nomes traduzidos, imagino que propositadamente, são Adão e Eva), uma garota típica de sua época, que vive com um amigo gay. A garota ajuda Adam a realizar o que subiu para fazer - e sempre rindo muito e, aos poucos, se apaixonando por ele.