17 de março de 2011

Bandeiras Brasileiras

Quando fui ao Rio de Janeiro, visitei o Forte de Copacabana. Lá, encontrei a história das bandeiras do Brasil, o que achei muito interessante. Então, vou passar o texto e as bandeiras que lá estavam para meu blog – para conhecimento de mais pessoas! Espero que gostem!

BANDEIRA DA ORDEM DE CRISTO (1332 – 1651): A Ordem de Cristo, rica e poderosa, patroci-nou as grandes navegações lusitanas e exerceu grande influência nos dois primeiros séculos da vida brasileira. A Cruz de Cristo estava pintada nas velas da frota cabralina e o estandarte da Ordem esteve presente ao descobrimento de nossa terra, participando das duas primeiras missas e foi conduzido pelas Entradas e Bandeiras.


BANDEIRA REAL (1500 – 1521): Era o pavilhão oficial do Reino português na época do desco-brimento do Brasil e presidiu a todos os acontecimentos importantes havidos em nossa terra, até 1521. Como inovação, apresenta, pela primeira vez, o escudo na Bandeira de Portugal.


BANDEIRA DE D. JOÃO III (1521 – 1616): O lábaro desse soberano, cognominado o “Coloniza-dor”, tomou parte em importantes eventos de nossa formação histórica, como as expedições exploradoras e colonizadores, a instituição do Governo Geral, na Bahia, em 1549 e a posterior divisão do Brasil em dois Governos, com a outra sede no Maranhão.


BANDEIRA REAL SÉCULO XVII (1600 – 1700): Esta bandeira foi usada como símbolo oficial do Reino, ao lado dos três pavilhões citados anteriormente: a Bandeira de D. João IV, a do Princi-pado do Brasil e a Bandeira de D. Pedro II de Portugal.

BANDEIRA DO DOMÍNIO ESPANHOL (1616 – 1640): Este pendão, criado em 1616, por Felipe II da Espanha para Portugal e suas colônias, assistiu às invasões holandesas no Nordeste e ao início da expansão bandeirante, propiciada, em parte, pela “União Ibérica”.



BANDEIRA DE D. JOÃO IV (1640 – 1683): Também conhecida como “Bandeira da Restauração”, foi substituída logo após o fim do domínio espanhol, para caracterizar e ressurgimento do Reino lusitano sob a Casa de Bragança. O fato mais importante a que presidiu foi a expulsão dos holandeses de nosso território. A orla azul alia à ideia de Pátria o culto de Nossa Senha de Conceição, que passou a ser padroeira de Portugal, no ano de 1646.

BANDEIRA DO PRINCIPADO DO BRASIL (1645 – 1816): Primeiro pavilhão elaborado especificamente para o Brasil. D. João IV conferiu a seu filho Teodósio o título de “Príncipe do Brasil”, distinção transferida aos demais herdeiros presuntivos da Coroa lusa. A esfera armilar de ouro passou a ser representada nas bandeiras de nosso país.

BANDEIRA DE D. PEDRO II DE PORTUGAL (1682 – 1706): Esta bandeira presenciou o apogeu da epopéia bandeirante, que tanto contribuiu para nossa expansão territorial. É interessante atentar para a inclusão do campo em verde ( Retângulo), que voltaria a surgir na Bandeira Imperial e foi conservado na bandeira atual adotada pela República.

 BANDEIRA DO REGIME CONSTITUCIONAL (1821 – 1822): A revolução do Porto, em 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de agosto de 1821. Foi a última bandeira lusa a tremular no Brasil.

BANDEIRA DO REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVE (1816 – 1821): Criada em consequência da elevação do Brasil à categoria de Reino, em 1815, presidiu as lutas contra Artigas, a incorporação da Cisplatina, a Revolução Pernambucana de 1817 e, principalmente, a conscientização de nossas lideranças, quanto à necessidade e a urgência de nossa emancipação política. O Brasil está representado, nessa bandeira, pela esfera amilar de ouro, em campo azul que passou a constituir as Armas do Brasil Reino.

BANDEIRA IMPERIAL (1822 – 1889): Criada a 18 de setembro de 1822, desenhada pelo pintor Jean-Baptiste Debret. Suas cores básicas, verde e amarelo, foram escolhidas por D. Pedro I. Assistiu ao nosso crescimento como nação e a consolidação da unidade nacional.

Imagens retiradas deste site  (com exceção das bandeiras que já têm link para outro site)

Texto retirado das imagens do Forte de Copacabana